Sozinha em Casa com 17 anos
Para contextualizar um pouco, isso aconteceu por volta de fevereiro do ano passado. Eu tinha 17 anos e sou uma menina.
Era um dia comum, eu tinha acabado de sair da escola e estava sozinha em casa. Embora sempre tivesse certo receio de ficar sozinha, naquele dia a sensação era diferente. Algo me deixava inquieta. A casa estava silenciosa, mas havia uma tensão no ar.
Nosso apartamento era pequeno e simples. A entrada levava direto a um corredor estreito. À esquerda ficava meu quarto e, mais adiante, o dos meus pais. No final do corredor, havia um banheiro com uma porta peculiar — uma janela curva de vidro fosco que permitia vislumbrar movimentos do lado de fora.
Depois de um tempo mexendo no celular, decidi ir ao banheiro. Como eu estava sozinha, não me preocupei em fechar a porta. Mas, assim que me sentei, um som ecoou pelo corredor. Era um rangido discreto, como se alguém tivesse pisado nas tábuas do piso do quarto dos meus pais. Meu coração disparou.
Por um instante, tentei ignorar, achando que talvez fosse apenas a casa “trabalhando”. Mas então, outro rangido. Mais próximo. O medo me dominou e, em um impulso, travei a porta do banheiro. Meu celular estava com apenas 10% de bateria. Sem pensar muito, liguei para minha amiga pelo FaceTime. Tentei disfarçar o pavor, mas minha voz trêmula a denunciava.
— Acho que tem alguém no meu apartamento.
Minha amiga tentava me acalmar, mas a cada som que eu ouvia, meu desespero aumentava. Foi então que tive a péssima ideia de me aproximar da pequena janela curva da porta. Minha respiração ficou presa. Do outro lado, uma figura se movia. Um homem. Alto, vestindo roupas escuras. E o pior… Ele parecia saber que eu o observava.
Com o celular ainda em mãos, tirei uma foto. Tremendo, comecei a gritar.
— Eu vou chamar a polícia! Saia agora!
Não sei como tive coragem, mas meus gritos preencheram o apartamento. A figura permaneceu imóvel por alguns segundos, como se me desafiasse. Mas, antes que eu pudesse reagir, ela se afastou, desaparecendo no corredor.
Minha bateria estava prestes a acabar. Desesperada, liguei para meu pai. Ele disse que estava a caminho. Cada segundo parecia uma eternidade. Continuei segurando a porta, com medo de que aquele homem tentasse entrar. O tempo passou. Rangidos ocasionais ainda ecoavam, mas não havia mais nenhum sinal dele.
Finalmente, a fechadura da porta de entrada girou. Meu pai entrou, chamando meu nome. Com lágrimas nos olhos, corri para ele. Revistamos o apartamento inteiro. Nenhuma janela estava aberta, nenhuma porta arrombada. Não havia qualquer sinal de invasão.
Meu pai tentou me acalmar, dizendo que talvez eu tivesse imaginado tudo. Mas a imagem daquele homem ainda assombrava minha mente. E a foto? Bem, ela estava lá. Um registro que ninguém conseguia explicar.
Até hoje, me pergunto o que realmente aconteceu naquela tarde. Será que era apenas fruto da minha imaginação? Ou havia mesmo alguém ali?
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Afinal, você nunca sabe o que pode estar te observando… bem agora.
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