Quando quatro amigos decidem explorar a Floresta dos Sussurros
Era uma noite fria de outono quando quatro amigos decidiram explorar a Floresta dos Sussurros, um lugar conhecido por histórias macabras e desaparecimentos inexplicáveis. Ana, a mais corajosa do grupo, liderava a caminhada. Pedro, sempre cético, zombava das lendas. Já Lucas, o mais supersticioso, carregava um amuleto de proteção. E Carla, a mais sensível, sentia um arrepio só de pensar em entrar naquela mata.
A floresta era densa, com árvores altas que pareciam se curvar sobre eles, bloqueando a luz da lua. O vento soprava suavemente, mas logo começaram a ouvir sussurros. Ana tentou convencer a todos de que era apenas o vento, mas os sussurros pareciam formar palavras: “Voltem… enquanto ainda podem.”
Pedro riu, dizendo que era apenas a imaginação deles, mas Lucas insistiu para que saíssem dali. Foi quando Carla parou abruptamente. “Vocês estão vendo isso?”, ela perguntou, apontando para uma figura distante, parada entre as árvores. Era uma mulher de vestido branco, com os cabelos cobrindo o rosto. Antes que alguém pudesse reagir, ela desapareceu.
O grupo decidiu seguir em frente, mas o clima ficou cada vez mais pesado. Os sussurros aumentaram, e agora pareciam vir de todas as direções. “Vocês não deviam ter vindo…” Ana tentou manter a calma, mas até ela começou a sentir que algo estava errado.
De repente, Lucas gritou. Ele havia tropeçado em algo no chão: um diário antigo, coberto de terra. Ao abri-lo, encontraram relatos de pessoas que haviam entrado na floresta e nunca mais voltaram. A última entrada dizia: “Ela está aqui. Ela nos encontrou. Não confiem nos sussurros…”
Foi então que viram a mulher de branco novamente, desta vez mais perto. Ela estava de costas, mas lentamente começou a se virar. O coração de todos acelerou. Antes que pudessem ver seu rosto, as lanternas piscaram e se apagaram. No escuro, só se ouvia o som de passos se aproximando e os sussurros, agora altos e claros: “Vocês são os próximos…”
Quando as lanternas voltaram, a mulher havia desaparecido, mas algo estava diferente. O caminho de volta parecia ter sumido. As árvores estavam mais próximas, como se a floresta estivesse se movendo. Foi quando perceberam: estavam perdidos.
Horas se passaram, e o cansaço começou a bater. Carla, exausta, sentou em uma pedra e começou a chorar. Foi então que ela viu algo brilhando no chão: era o amuleto de Lucas, quebrado. Ele não estava mais com eles. Ninguém havia percebido quando ele sumiu.
Os sussurros voltaram, mas agora eram mais altos, quase ensurdecedores. “Ele já é dela… e vocês serão também.” Ana, Pedro e Carla correram, mas a floresta parecia infinita. De repente, avistaram uma luz ao longe. Era a saída! Correram em direção a ela, mas, ao saírem, perceberam que algo estava errado. O céu ainda estava escuro, e a lua… era vermelha.
Eles nunca mais viram Lucas. E, desde aquela noite, Ana, Pedro e Carla juram que ouvem sussurros toda vez que o vento sopra. E você? Já ouviu algum sussurro na escuridão?
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